Carros elétricos no Brasil: vantagens e desvantagens

Carros elétricos no Brasil: vantagens e desvantagens
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A adesão a carros elétricos no Brasil tem crescido nos últimos anos, conforme apontou um levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). De acordo com a entidade, essa categoria somou 2,6% das vendas nacionais até maio de 2022, um recorde do segmento.  

Dessa forma, se discute com cada vez intensidade os pontos positivos e negativos em se investir nesses modelos em território brasileiro. 

Afinal, quais as vantagens e desvantagens em se adquirir carros elétricos no Brasil? 

Considerando o país como uma nação subdesenvolvida, é previsível que a adesão a novas tecnologias seja tardia e, mais do que isso, que a adaptação a elas seja demorada. Nesse sentido, a aquisição e o uso de carros elétricos no Brasil, nos últimos anos, tem se enquadrado nessa descrição.  

Consequentemente, novos compradores alimentam receios por esses modelos, seja por dúvidas legítimas ou preconceitos criados a partir de boatos e suposições. Por isso, a seguir, apresentamos algumas das principais vantagens e desvantagens desses produtos, considerando algumas dos tópicos mais discutidos sobre esse tema. 

  • Vantagens

Mesmo fora do meio automotivo, uma das vantagens mais conhecidas em se adquirir um carro elétrico no Brasil, ou fora, é a sustentabilidade. Afinal, o uso de uma energia elétrica tende a ser visto como positivo, mesmo que ainda não seja um modelo ideal. 

Além disso, também se aponta a potência desses produtos como um diferencial. Leigos tendem a acreditar, seja pela falta de sons no motor ou pela própria recarga, que esses itens não possuem a mesma força que automóveis mais tradicionais, um equívoco que não se sustenta na prática. 

Por fim, vale um destaque especial à segurança desses veículos. Por dispensar diversos elementos mecânicos e, principalmente, combustíveis inflamáveis, essas alternativas são consideradas menos perigosas. 

  • Desvantagens 

Mesmo com tantos pontos positivos, a aquisição de um carro elétrico no Brasil pode soar incômoda para alguns indivíduos. A começar pelos seus carregamentos. Devido às suas proporções e a outras características únicas de baterias voltadas a esses modelos, o carregamento tende a ser um problema, principalmente em países como o nosso, que ainda não investiram o suficiente nesse setor. 

Isso acontece pela dificuldade em se encontrar posto de recarga e, também, pela demora em se completar uma sessão de alimentação. Em geral, esse processo pode durar horas, fazendo com que muitos indivíduos realizem um investimento ainda mais alto para se instalar um ponto de carregamento residencial. 

Por fim, vale destacar como a autonomia que, em muitos modelos, ainda não sacia todos os consumidores. De acordo com um levantamento produzido pela ISTOÉ, versões mais baratas tendem a ser mais fracas, fator que muda conforme o investimento do proprietário. 

Segundo o portal, “(…) os veículos elétricos que utilizam células de hidrogênio hoje são os mais próximos da autonomia de carros tradicionais, porém, também os mais caros”.

Todos esses pontos reforçam como a aquisição de um carro elétrico no Brasil ainda é complexa e, talvez, modelos mais comuns sejam mais viáveis. 

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