A adesão a carros elétricos no Brasil tem crescido, mesmo com a nebulosidade que envolve o cenário dessa alternativa no país. Por isso, especialistas da indústria automotiva têm se questionado sobre o futuro desse segmento, visando esclarecer as perspectivas de meros aficionados e até do próprio mercado.
Qual a situação atual dos carros elétricos no Brasil?
Antes de se estabelecer uma estimativa para os próximos anos desse setor, é necessário compreender, primeiro, como está desenhado o cenário atual dessa área. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) reportados pela revista Quatro Rodas em maio de 2022, apontam que 1.291 automóveis totalmente elétricos foram adquiridos no país desde o início do ano, enquanto os híbridos atingiram 8.592.
Juntas, essas duas categorias somaram 2,6% da comercialização nacional, a maior marca já alcançada por essa classe. De acordo com a matéria, “(…) a porcentagem se aproxima dos 3% de modelos apenas a gasolina, hoje restritos ao mercado de luxo”. A título de comparação, em 2021 a integralidade dessas duas vertentes foi de 1,7%.
O que isso representa para o futuro?
Apesar de crescente, é difícil prever se essa adesão vai se concretizar como uma tendência ou se é apenas um movimento “aventureiro”, na busca por novidades de mercado. Porém, a perspectiva de uma produção cada vez mais alta desses modelos já registrada por diversos segmentos, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com um relatório da Conferência da ONU sobre comércio e desenvolvimento. Segundo a entidade, é possível estimar que a produção de carros elétricos pode subir 500% até 2030.
A partir disso, considerando a lei da oferta e da demanda, podemos esboçar um futuro com mais veículos desse gênero mais acessíveis e, consequentemente, trafegando mais pelas ruas.
No entanto, mesmo que o fator econômico seja fundamental, o debate sobre a adesão de carros elétricos no Brasil ainda é carregado por outro tópico. Os postos de carregamento no país ainda são consideravelmente escassos se comparados a outras alternativas, fazendo com que essa opção seja inviável para determinadas realidades.
De acordo com um levantamento produzido pelo Estadão, reportado através do Jornal do Carro, 96% das recargas de carros elétricos no Brasil são feitas a partir de modelos residenciais, reforçando tanto a barreira financeira quanto da própria acessibilidade.
Ou seja, vale a pena investir em carros elétricos no Brasil?
Apesar dessa resposta depender de diversas variáveis, como poder aquisitivo e o nível de entusiasmo com essas novas tecnologias, é possível indicar que, para grande parte da população, o investimento em carros elétricos no Brasil ainda não é viável.
Todas as justificativas apresentadas anteriormente demonstram, mais uma vez, como o país ainda não está devidamente preparado para essa mudança, enfatizando a necessidade de novos padrões de gerenciamento estatal.
Enquanto isso…
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